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terça-feira, 14 de maio de 2019

Governo anuncia que vai modernizar Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde do Trabalho


Rogério Marinho, Secretário Especial de Previdência e Trabalho, destacou que as NRs são obsoletas e que modernização e simplificação vão aumentar a produtividade das empresas e trazer investimentos externos para o Brasil.
Na última quinta-feira, 09 de maio, o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, na abertura da 31ª edição do Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no Rio de Janeiro, anunciou que as Normas Regulamentadoras (NRs) de Segurança e Saúde no Trabalho vão passar por um amplo processo de modernização. Segundo o secretário, o objetivo é “Trazer investimentos para o Brasil pela criação de um ambiente propício, acolhedor e saudável para quem vai empreender. Por isso a importância da desburocratização e da simplificação de regras”. Para ele, o foco é a desregulamentação e simplificação e destacou que toda a normatização na área de Segurança e Saúde no Trabalho está sendo revista.
 O secretário enfatizou ainda que a legislação atual é anacrônica, ou seja, está obsoleta e que precisa de adequação à realidade atual para o desenvolvimento das empresas e para o Brasil ter condições de competitividade com outros países.
Marinho destacou ainda que a primeira norma a ser revista será a NR 12 (Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos). Esta nova NR tem previsão para ser entregue em junho.  
Essa mudança não se restringe apenas a NR 12, mas atingirá todas as NRs, além de outras regras. “Existem quase 5 mil documentos infralegais, portarias, instruções normativas, decretos da década de 1940 que ainda são utilizados para nossa fiscalização, de forma arbitrária”, pontuou o secretário. Com as alterações, também devem ser uniformizados os procedimentos, para evitar diferenças na fiscalização entre os estados. “Hoje não há uniformização de procedimentos, não há nitidez nesse processo, não há clareza e não há transparência”, disse. 
O secretário citou como exemplo um pequeno empresário que chega a ser submetido a 6,8 mil regras distintas de fiscalização: “É impossível que ele entenda e se adeque a essas regras. Nossa ideia é reduzir isso em 90%”, pontuou. 
De acordo com o secretário, a modernização das NRs faz parte de um processo virtuoso, que tem a integridade fiscal como espinha dorsal, rumo ao crescimento do País. Porém, essa integridade depende da redução do déficit fiscal. “A reestruturação fiscal é o que dá previsibilidade e segurança jurídica e permite buscar as parcerias necessárias para que o País saia da situação em que se encontra”, destacou. 
Segundo Rogério Marinho, com a aprovação das mudanças no sistema previdenciário isso será possível, conforme Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, apresentada pelo governo ao Congresso em 20 de fevereiro. 


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